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Château Batalha

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Château Batalha, sua casa no Centro de Portugal

domingo, 1 de maio de 2016

Argentina: Zoológico de Luján

(Viagem em 03/2016, Publicado em 05/2016; Texto: Gilda M.Lavecchia; Fotos: Daniel R.Carneiro e Gilda M.Lavecchia)

É uma experiência no mínimo inédita poder acariciar e alimentar feras como leões, tigres ou elefantes.

O Zoológico é, na verdade, um sítio onde os animais são habituados desde novinhos a presença de humanos. Desta forma, é possível ter contato direto com estes “bichinhos” como nunca imaginei que poderia!



Alguns dizem que estes animais são sedados. Não os vi fazerem isso e não estou habilitada a afirmar algo, porém, vou relatar o que pude observar:

O elefante fica num terreno grande com uma pequena cerca delimitando o seu espaço. Um domador nos leva até ele e nos posiciona adequadamente para que possamos alimentá-lo sem levar uma "trombada" acidental!




Os leões e os tigres ficam em jaulas grandes onde podemos entrar no máximo de duas em duas pessoas, junto com os tratadores. Senti uma certa tensão da parte deles e observei-os bastante cuidadosos e alimentando-os com bastante freqüência.

Eles disseram que revezam os animais que são expostos para não estressá-los com o assédio do público.




O leão foi capaz de pular do chão para um degrau acima e depois para uma mesa alta. Talvez se estivessem realmente sedados não conseguissem fazer isso... Outros leões e tigres ficam circulando ao nosso redor.

O tigre estava meio sonolento mas estava fazendo um calor  enorme (sensação térmica de 50 graus) e ele estava bem alimentado...


Andando pelo sítio vi uma pata com seus filhotes ao redor. Ao pegar um deles nas mãos, a mamãe pata não me atacou. É possível sentir que os animais estão acostumados com os humanos e sabem que não queremos machucá-los.

Algumas lhamas encontram-se andando livremente por lá e também permitem ser acariciadas sem nenhuma dificuldade.




Existem visitas guiadas (sem custo). Ouvimos anúncios através de altofalantes marcando a hora e o ponto de encontro. Nesta oportunidade foi nos mostrado uma área a parte onde vários veados argentinos circulam livremente.


Também podemos ver uma coleção de carros antigos:


Algumas pessoas me alertaram sobre os domadores cobrarem algum valor em troca de podermos alimentar os animais. Posso dizer que em nenhum momento tive esta experiência (recebi frutas e outros alimentos com este objetivo de forma gratuita), exceto uma espécie de bala que já vem presa a um palito comprido para ofertarmos ao urso.



O preço da entrada do zoológico pode ser pago em 3 moedas:  130 reais, 30 dólares ou 400 pesos argentinos. Existem algumas empresas que fazem este passeio por 300 reais por pessoa. Podemos contratá-los pela internet ou em agências ao redor da rua Florida.

Luján fica a 75km de Buenos Aires e leva-se em torno de 1h para chegar lá de taxi. Esta é uma boa opção, principalmente se for dividida a tarifa por 4 pessoas.



O passeio que as agências oferecem começa às 8h e termina às 13h. Este horário limita pessoas que, como nós, chegamos à cidade a bordo de um navio cujo desembarque ultrapassou as 8h. Um coordenador local nos informou que o preço cobrado para este passeio é de no máximo 500 reais. Cuidado pois alguns taxistas cobram mais caro!

Não sei se foi porque fomos mais tarde ou se foi devido a época (fevereiro), não enfrentamos nenhuma fila. Gostei do passeio, só me senti um pouco frustrada por não poder pegar no colo o leãozinho de apenas 1 mês.



Vale a pena  completar a visita indo a Luján (cerca de 15 minutos do Zoo) e  admirar a Basílica de Nossa Senhora, monumento em estilo neogótico do século XIII. A Basílica é o principal local de peregrinação da Argentina (está para os argentinos como a de Nossa Senhora Aparecida para os brasileiros).



Esta viagem contou com o apoio da


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